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INR celebrou Dia Europeu da Vida Independente

Atualizado: 21/05/2025

Veem-se 6 participantes da “mesa-redonda”. Do lado esquerdo está uma intérprete de Língua Gestual Portuguesa. No fundo da imagem está uma tela com projeção.

No passado dia 5 de maio, celebrou-se o Dia Europeu da Vida Independente, instituído pela ENIL, uma plataforma de âmbito europeu, dirigida a pessoas com deficiência ou incapacidade e organizações promotoras da Vida Independente, cuja principal missão é promover os valores e práticas de Vida Independente.

A data foi assinalada através da realização de um fórum subordinado ao tema “Um futuro com Vida Independente: A assistência pessoal na vida ativa”, que se realizou no auditório Orlando Monteiro, no INR, I.P., com transmissão em direto no canal de youtube do INR, I.P.

Este tema surge num contexto em que a Portaria nº 415/2023, de 7 de dezembro diminui a idade mínima para receber assistência pessoal de 16 para 14 anos e o Despacho nº 4157/2024 define as atividades de apoio à educação formal no âmbito da assistência pessoal.

Foram oradores neste evento:

- Tiago Pedro – Destinatário do CAVI APCAS
-  Francisco Vicente – Destinatário do CAVI Alma Sã 
- José Patrício – Diretor do Agrupamento de Escolas de Terras de Larus 
-Paula Liques– Diretora Técnica do CED António Aurélio da Costa Ferreira – Casa Pia de Lisboa
- Luís Capucha – ISCTE – Núcleo de Estudos para a Deficiência 

A moderação esteve a cargo de Fernanda Sousa, Coordenadora da Equipa Técnica MAVI, do INR, I.P.

Os dois jovens destinatários de assistência pessoal salientaram a importância do apoio familiar no seu percurso, mas também a diferença que a assistência pessoal fez, para que pudessem autonomizar-se, prosseguir os estudos para o ensino superior e integrar o mercado de trabalho.
Discutiu-se o papel do/a assistente pessoal dentro dos estabelecimentos de ensino e a importância do trabalho em parceria e articulação entre instituições para o sucesso da assistência pessoal e de outros projetos que visam a autonomia e promoção da vida independente da população mais jovem.

Concluiu-se que ainda que, nos últimos anos, tenham existido grandes avanços no trabalho realizado na promoção da autonomia das pessoas com deficiência ou incapacidade, nomeadamente através de políticas públicas como o Modelo de Apoio à Vida Independente (MAVI), é necessário dar continuidade e melhorar o trabalho nesta área.