Instituto Nacional para a Reabilitação

O Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. recebeu, no dia 26 de novembro, a visita do Projeto Clube de Cidadania – Eu tenho direito a ter direitos!, promovido pela Inovar Autismo. Este projeto, cofinanciado pelo INR, tem como objetivo testar uma metodologia piloto e inovadora de empoderamento de jovens autistas enquanto autorrepresentantes e ativistas defensores de seus direitos humanos, cívicos, sociais e políticos. A visita, inserida na terceira fase do projeto que contempla desenvolvimento no terreno de ações de iniciativa teórico prática, contou com a presença de várias pessoas que integram o projeto. Após o acolhimento pela Presidente deste Instituto, seguiu-se uma breve exposição sobre diversas temáticas, como a queixa por discriminação, produtos de apoio, vida indepentente, festivais acessíveis e formação. De seguida, realizou-se a visita à sala de atendimento do Balcão da Inclusão, Biblioteca e à sala de gravação da Língua Gestual Portuguesa. Desta forma, todas as pessoas puderam conhecer melhor os seus direitos e tomar contacto com diversos serviços e apoios disponíveis, fortalecendo o seu conhecimento, autonomia e competências para exercer uma cidadania ativa. Para mais informações sobre o projeto: https://www.inovarautismo.pt/projeto/clube-de-cidadania-direito-a-ter-direitos/

Foi publicada, dia 5 de dezembro, a Portaria n.º 432/2025/1, de 5 de dezembro , que cria o Selo — Espaços Culturais Acessíveis e Inclusivos (SECAI). Este novo selo distingue os espaços culturais que asseguram boas condições de acessibilidade física, digital e comunicacional, promovendo uma oferta cultural verdadeiramente inclusiva para todas as pessoas. O SECAI abrange duas categorias de espaços culturais e pode ser atribuído em três níveis — Bronze, Prata e Ouro — consoante o cumprimento dos requisitos definidos no regulamento. As entidades públicas e privadas responsáveis por espaços culturais podem apresentar candidatura através do Portal gov.pt, submetendo a documentação prevista no regulamento. O INR, I.P. divulgará nos seus canais oficiais a lista atualizada dos espaços distinguidos com o selo.

Os Jogos Surdolímpicos Tóquio2025 , que decorreram entre 15 e 26 de novembro, juntaram cerca de 3.000 atletas com deficiência auditiva, de cerca de 80 países que competem em 21 modalidades. Este importante evento marca o centenário desta manifestação multidesportiva, cuja primeira edição decorreu em 1924. O nosso país participou pela nona vez nesta competição, deste a estreia em Sófia, em 1993, tendo conquistado desde então um total de 19 medalhas (oito de ouro, quatro de prata e sete de bronze). Portugal foi representado com 13 participantes, que competiram em cinco modalidades: atletismo, ciclismo, judo, natação e tiro. Os atletas nacionais competem no atletismo, com cinco — Francisco Laranjeira, Gustavo Pereira, Hemilton Costa, Margarida Silva e Ricardo Gomes. Na natação, com quatro — Diogo Neves, Miguel Cruz, Ricardo Belezas e Tiago Neves. No ciclismo, André Soares, que conquistou duas medalhas na última edição da competição disputada em Caxias do Sul, no Brasil, em 2022, e João Marques vão defender as cores nacionais, enquanto no judo marcará presença Joana Santos, que conta com quatro medalhas em Surdolímpicos no palmarés. Nuno Esteves será o nosso representante no tiro. Portugal conquistou seis medalhas: três medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze nos Jogos Surdolímpicos Tóquio 2025, naquela que foi a sua melhor prestação de sempre, com destaque para Margarida Silva, André Soares e Joana Santos. Margarida Silva arrebatou duas medalhas de ouro e uma de prata no atletismo, André Soares uma de prata e uma de bronze no ciclismo e Joana Santos uma de ouro no judo. No atletismo as três medalhas foram todas obtidas por Margarida Silva, de ouro nos 800m e 5.000m e de prata nos 1.500m. No ciclismo, André Soares conquistou a medalha de prata no contrarrelógio individual e foi bronze na corrida de pontos. No judo foi Joana Santos que igualmente contribuiu para a enorme participação da equipa de Portugal em Tóquio e esteve em evidência ao arrebatar o ouro na categoria de -57kg, revalidando o título conseguido há três anos em Caxias do Sul, no Brasil. Merecem também destaque os atletas Francisco Laranjeira, que foi quarto classificado nos 5.000 metros e João Marques foi sétimo na prova de estrada, na distância de 100 quilómetros. Ambos garantiram dois diplomas surdolímpico. Esta manifestação desportiva realizada de quatro em quatro anos, é organizada pelo Comité Internacional de Desporto para Surdos (ICSD), foi criada em 1924 e que em 1955 foi admitida pelo Comité Olímpico Internacional (COI) como federação internacional. A edição Tóquio2025 foram os jogos do centenário. Para participar nos Jogos, os atletas devem ter perdido 55 decibéis no seu "ouvido melhor", não sendo permitido o uso de quaisquer aparelhos ou implantes auditivos. A cidade-sede dos Jogos Olímpicos de Verão para Surdos de 2029 ainda não foi definida, sendo Atenas, Grécia, e Zagreb, Croácia, as cidades candidatas. CRÉDITOS DA IMAGEM: COMITÉ PARALÍMPICO DE PORTUGAL  

Foi publicado em Diário da República (DR), no dia 3 de novembro, o Regulamento apoio financeiro ao funcionamento das Organizações Não Governamentais das Pessoas com Deficiência (ONGPD) de âmbito genérico, Regulamento n.º 1205/2025, define as condições de acesso, atribuição e execução do apoio financeiro ao funcionamento, bem como as normas e os procedimentos a que obedecem as respetivas candidaturas e execução. De acordo com o seu artigo 5.º as candidaturas para 2026 decorrem entre os dias 15 de novembro e 31 de dezembro de 2025. No dia 12 de novembro será realizada uma ação de lançamento das candidaturas. Consulte o novo Regulamento  AQUI .