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Celebra-se hoje, dia 12 de maio, o Dia Mundial da Fibromialgia e o Dia Mundial da Síndrome de Fadiga Crónica/Encefalomielite Miálgica, uma efeméride que tem como objetivo sensibilizar e consciencializar os doentes, familiares, profissionais de saúde e sociedade em geral sobre a Fibromialgia e a Síndrome de Fadiga Crónica/Encefalomielite Miálgica.

Esta síndrome caracteriza-se por dor crónica e generalizada que os doentes localizam, sobretudo, no aparelho locomotor, e que está tipicamente relacionada com uma grande variedade de sintomas, entre os quais a fadiga persistente, o sono não reparador, a rigidez generalizada e os sintomas ansioso-depressivos. A fibromialgia é uma das principais condições causadoras de dor, e a alteração do sono afeta mais de 90% destes doentes que apresentam uma duração reduzida da etapa do sono, determina a qualidade do mesmo e garante a recuperação do organismo. A fibromialgia é mais comum em mulheres, com idades geralmente entre os 35 e os 50 anos, e representa grande impacto no bem-estar, na qualidade de vida e no seu desempenho profissional. A fibromialgia não tem cura, mas o acompanhamento dos doentes por um médico especialista é essencial, já que permite o controlo da doença e possibilita uma melhoria significativa dos sintomas através de uma terapêutica adequada.

Assinalar este dia é cativar a atenção do maior número de pessoas para os desafios de vida dos doentes que vivem com estas doenças que, em tantos casos, não são compreendidos pela equipa de saúde, nos seus locais de trabalho, por parte de amigos e mesmo de familiares. De igual modo, celebrar este dia é também para consciencializar os investigadores médicos e científicos para o avanço da investigação quer relativamente às causas destas doenças, quer na procura de tratamentos mais eficazes e ao alcance de todas as pessoas que vivem com Fibromialgia e/ou com Síndrome de Fadiga Crónica/Encefalomielite Miálgica.

Mais informação no site da Myos – Associação Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica.