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Primeiro Relatório internacional Social "Connections and Loneliness in OECD Countries"
Atualizado : 12/11/2025
Foi lançado o primeiro relatório internacional “Social Connections and Loneliness in OECD Countries“ que fornece uma avaliação comparativa abrangente do estado das conexões sociais nos países da OCDE que teve por base fontes de dados oficiais de alta qualidade e grande dimensão, que permite comparar tanto a quantidade como a qualidade das conexões sociais entre diversos grupos populacionais e, mais importante ainda, acompanha a evolução dessas conexões a médio e curto prazo.
O documento que pode ser consultado aqui aponta para constatação de que as relações sociais são, em geral, fortes nos países da OCDE: mais de dois terços dos inquiridos interagiram com amigos ou familiares pelo menos uma vez por dia durante a semana anterior e 90% têm alguém com quem podem contar em momentos de necessidade.
No entanto, 10% das pessoas sentem-se sem apoio dos outros, 8% dos inquiridos em 22 países europeus da OCDE afirmam não ter amigos íntimos e 6% dos inquiridos em 23 países da OCDE sentiram-se sozinhos na maior parte ou durante todo o tempo nas últimas quatro semanas. Além disso, resultados positivos numa área — como socialização frequente — não se traduzem necessariamente em relacionamentos de alta qualidade, destacando a importância de incorporar tanto a quantidade quanto a qualidade das conexões sociais nos esforços de intervenção e monitoramento.
As conclusões revelam que: i) as pessoas estão a encontrar-se pessoalmente com menos frequência do que no passado, enquanto os sentimentos de conexão auto relatados só recentemente mostraram sinais de agravamento no contexto da pandemia da COVID-19; ii) os homens e os jovens — Grupos anteriormente considerados de menor risco — sofreram algumas das maiores deteriorações; iii) as privações na conexão social muitas vezes se sobrepõem às desvantagens socioeconómicas, à vida solitária e à idade avançada; e iv) os fatores que impulsionam as conexões sociais são complexos e abrangem fatores socioeconómicos, ambientais e estruturais. Este relatório explora a infraestrutura social e digital.